Relationship between zinc-related nutritional status and the progression of multiple sclerosis.

BACKGROUND: Multiple sclerosis (MS) is a chronic inflammatory demyelinating disease of the central nervous system. OBJECTIVE: To investigate plasma and erythrocyte zinc status and its relationship to MS. METHODS: Cross-sectional study, including 98 participants, distributed in groups: case (MS, n = 49), diagnosed with MS and control (n = 49), matched by age and sex with the case group. Zinc was analyzed by flame atomic absorption spectrophotometry, and superoxide dismutase (SOD) activity by spectrophotometry. RESULTS: Mean plasma zinc was 94.6 (22.1) µg/dL for MS patients and 81.5 (31.3) µg/dL for control group, with statistical difference (p = 0.023). The mean erythrocyte zinc was 83.6 (41.6) µg/gHb for case group and 72.6 (31.5) µg/gHb for control. Erythrocyte SOD activity was above reference values, significantly different for MS patients (p = 0.003). There was a significant direct correlation between erythrocyte zinc and SOD (r = 0.835; p < 0.001). SOD showed inverse correlation with MS outbreaks (r = -0.317; p = 0.027). CONCLUSION: Patients with MS have normal plasma and elevated erythrocyte zinc. Erythrocyte zinc showed positive correlation with SOD, which correlated inversely to outbreaks.

Breast cancer survivors have less lean mass and lower phase angle after cancer treatment / Sobreviventes do câncer de mama tem menos massa magra e menor ângulo de fase após o tratamento oncológico

Objective: To evaluate the weight status and body composition of women who survived breast cancer after cancer treatment. Methods: This is a before and after clinical study, in which 27 breast cancer survivors were evaluated before (T0) and after (T1) cancer treatment (surgical and clinical). Current weight and height were measured to determine the body mass index (BMI). Body composition was assessed by tetrapolar bioelectrical impedance. The percentage of fat and lean mass and the phase angle were calculated. We used Student's t-test to assess the difference among means of anthropometric variables and body composition between T0 and T1, and the McNemar's test to evaluate differences in the prevalence of overweight, adopting a 5% significance. Results: Patients have a mean increase of 2.6 kg in weight after treatment (p=0.00) and 1.15 km/m2 in BMI (p=0.00). The percentage of fat mass increased by 0.6% (p=0.003) in T1, while the lean mass decreased (p=0.03). Concerning the phase angle, the mean decrease is 0.6 (p=0.026) after treatment. Conclusion: Breast cancer survivors have increased adiposity, decreased lean mass, and compromised cell integrity after cancer treatment, suggesting elevated risk factors for disease recurrence.

Objetivo: Avaliar o estado do peso e a composição corporal de mulheres sobreviventes do câncer de mama após tratamento oncológico. Metodologia: Trata-se de estudo clínico do tipo antes e depois, em que 27 pacientes sobreviventes do câncer de mama foram avaliadas antes (T0) e depois (T1) do tratamento oncológico (cirúrgico e clínico). Aferiram-se peso atual e estatura para definição do índice de massa corporal (IMC). A avaliação da composição corporal deu-se por impedância bioelétrica tetrapolar, sendo aferidos percentual de massa gorda e de massa magra e ângulo de fase. Aplicou-se o teste t de Student para avaliar a diferença de médias das variáveis antropométricas e de composição corporal entre T0 e T1, bem como o teste de McNemar para avaliar diferenças na prevalência de sobrepeso, adotando significância de 5%. Resultados: As pacientes têm aumento médio de 2,6 kg após o tratamento (p=0,00) e 1,15 kg/m2 no IMC (p=0,00). O percentual de massa gorda aumenta 0,6% (p=0,003) e há redução na massa magra (p=0,03) no T1. Em relação ao ângulo de fase, há diminuição média de 0,6 (p=0,026) após o tratamento. Conclusão: Mulheres sobreviventes do câncer de mama têm aumento de adiposidade, redução da massa magra e piora da integridade celular após o tratamento oncológico, o que sugere acréscimo de fatores de risco para recidiva da doença.

Zinco e risco cardiovascular de pacientes nefropatas em tratamento de hemodiálise / Zinc and cardiovascular risk in nephropathic patients undergoing hemodialysis treatment / Zinc y riesgo cardiovascular de pacientes con enfermedad del riñón en tratamiento de hemodiálisis

Objetivo: Investigar a relação entre concentração de zinco e risco cardiovascular em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise. Métodos: Estudo analítico, retrospectivo e transversal, realizado em Fortaleza, Ceará, em 2012, do qual participaram 43 adultos com insuficiência renal crônica em hemodiálise (grupo HD) e 35 saudáveis (CO - controle). Coletaram-se dados socioeconômicos e bioquímicos (colesterol total - CT, lipoproteína de baixa densidade - LDL, lipoproteína de muito baixa densidade - VLDL, lipoproteína de alta densidade - HDL e triglicerídeos - TG); determinou-se zinco plasmático por espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado; coletou-se perfil lipídico do grupo HD do prontuário e do grupo CO por meio de kit Bioclin®. Obteve-se colesterol não-HDL pela fórmula: não-HDL = CT ­ HDL-c. Calculou-se risco cardiovascular pela razão TG/HDL, considerando risco quando >3,8. Análises por meio de testes t de Student, Pearson ou Spearman. Resultados: O zinco do grupo HD encontrou-se abaixo da referência e menor (p<0,001) em relação ao controle (68,40µg/dL e 85,53µg/dL, respectivamente). HDL no grupo HD mostrou-se abaixo da recomendação (39,64±11,58). VLDL (29,02±14,03mg/dL) do grupo HD foi maior (p<0,001) que no CO (15,47±10,65mg/dL). LDL do grupo HD maior que no CO (p=0,05) e o TG no grupo HD (145,14±70,15mg/dL) maior (p<0,001) que no CO (77,35±53,25mg/dL). Encontrou-se razão TG/HDL no grupo HD de 4,02±2,60 (p=0,04), indicando maior risco cardiovascular. Pacientes com maior relação TG/HDL apresentaram menores níveis de zinco (p=0,011). Conclusão: Os pacientes em hemodiálise apresentaram deficiência de zinco e possuíam elevado risco cardiovascular, porém sem correlação entre zinco e perfil lipídico.

Objective: To assess the relationship between zinc concentration and cardiovascular risk in patients with chronic renal failure on hemodialysis. Methods: Analytical retrospective cross-sectional study carried out in Fortaleza, Ceará, Brazil, in 2012 with 43 adult patients with chronic renal failure on hemodialysis (HD group) and 35 healthy individuals (control group). Socioeconomic and biochemical (total cholesterol - TC, low density lipoprotein - LDL, very low density lipoprotein - VLDL, high density lipoprotein - HDL and triglycerides - TG) were collected. Plasma zinc was determined using coupled plasma optical emission spectrometry. HD group' lipid profile was collected from medical records, and the controls' lipid profile was analyzed using the Bioclin® kit. Non-HDL cholesterol was = CT ­ HDL-C. Cardiovascular risk was assessed using the TG/HDL ratio, with risk when >3.8. Student's t test, Pearson's test or Spearman's test were used. Results: Zinc was below the recommended and lower (p<0.001) in the HD group (68.40µg/dL and 85.53µg/dL, respectively). HDL-c in the HD group was below the recommended (39.64±11.58). VLDL (29.02±14.03 mg/dL) in HD patients was higher (p<0.001) than in controls (15.47±10.65 mg/dL). LDL was higher in the HD group than in controls (p=0.05) and TG in the HD group (145.14±70.15 mg/dL) was higher (p<0.001) than in controls (77.35±53.25 mg/dL). The TG/HDL ratio in the HD group was 4.02±2.60 (p=0.04), indicating a higher cardiovascular risk. Individuals with higher TG/HDL had lower zinc (p=0.011). Conclusion: Patients on hemodialysis presented with zinc deficiency and high cardiovascular risk, but there was no correlation between zinc levels and lipid profile.

Objetivo: Investigar la relación entre la concentración de zinc y el riesgo cardiovascular de pacientes con insuficiencia renal crónica en hemodiálisis. Métodos: Estudio analítico, retrospectivo y transversal realizado en Fortaleza, Ceará, en 2012, en el cual participaron 43 pacientes adultos con insuficiencia renal crónica en hemodiálisis (grupo HD) y 35 saludables (grupo CO - control). Se recogieron los datos socioeconómicos y bioquímicos (colesterol total - CT, lipoproteína de baja densidad - LDL, lipoproteína de muy baja densidad - VLDL, lipoproteína de alta densidad - HDL y triglicéridos - TG); se determinó el zinc plasmático por la espectrometría de emisión óptica por el plasma de acoplamiento inductivo; se recogió el perfil lipídico del grupo HD del historial clínico y el del grupo control a través del kit Bioclin®. Se obtuvo el colesterol no-HDL por la fórmula: no-HDL = CT ­ HDL-c. Se calculó el riesgo cardiovascular por la razón TG/HDL considerando riesgo cuando ≥3,8. Los análisis fueron a través de la prueba t de Student, Pearson o Spearman. Resultados: El zinc del grupo HD fue menor y abajo de la referencia (p<0,001) en comparación con el control (68,40µg/dL y 85,53µg/dL, respectivamente). La HDL del grupo HD se mostró abajo de la recomendación (39,64±11,58). El VLDL (29,02±14,03mg/dL) del grupo HD ha sido mayor (p<0,001) que en el CO (15,47±10,65mg/dL). La LDL del grupo HD ha sido mayor que en el CO (p=0,05) y el TG en el grupo HD (145,14±70,15mg/dL) mayor (p<0,001) que en el CO (77,35±53,25mg/dL). Se encontró la razón TG/HDL en el grupo HD de 4,02±2,60 (p=0,04) con menores niveles de zinc (p=0,011). Conclusión: Los pacientes en hemodiálisis presentaron deficiencia de zinc y tenían elevado riesgo cardiovascular, sin embargo, sin relación entre el zinc y el perfil lipídico.

Conhecimento nutricional de mulheres com câncer de mama e sua relação com o estado nutricional / El conocimiento nutricional de mujeres con cáncer de mama y su relación con el estado nutricional / Nutritional knowledge of women with breast cancer and its relationship with nutritional status

Objetivo: Avaliar o conhecimento nutricional de mulheres com câncer de mama sob a interface dieta-doença e sua relação com o estado nutricional. Métodos: Estudo observacional, transversal e analítico, realizado entre junho e setembro de 2011 com 59 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, em tratamento quimio ou radioterápico, maiores de 19 anos, que não receberam orientação nutricional prévia. Não foram incluídas mulheres que fossem vegetarianas ou tivessem finalizado o tratamento há mais de 2 anos. As pacientes eram atendidas num centro oncológico de referência em Fortaleza-CE. Os dados clínicos e socioeconômicos foram coletados mediante entrevista direta e busca em prontuários. A avaliação do conhecimento nutricional (CN) se deu pela aplicação da Escala de Conhecimento Nutricional, desenvolvida pelo National Health Interview Survey Cancer Epidemiology, validada para o Brasil, aplicada por um entrevistador treinado. O estado nutricional foi avaliado através do índice de massa corporal (IMC) e da circunferência da cintura (CC). Os dados foram analisados estatisticamente pelo software SPSS 16.0. Resutados: Entre 59 pacientes avaliadas, 18 (30,5%) apresentaram baixo conhecimento sobre a relação dietadoença. O IMC médio foi 29 kg/m2 (±4,4) e 47 (79,7%) tinham excesso de peso (sobrepeso ou obesidade). Não foi verificada correlação entre conhecimento nutricional e IMC (p=0,64). Os escores de conhecimento nutricional foram semelhantes entre as pacientes com excesso de peso e as eutróficas (p=0,89). Conclusão: As mulheres estudadas apresentaram baixo conhecimento sobre a interface dieta-doença, encontravam-se com excesso de peso, mas não mostraram relação entre conhecimento nutricional e estado nutricional.

Objective: To assess the nutritional knowledge of women with breast cancer on the dietdisease interface and its association with nutritional status. Methods: Observational, crosssectional and analytical study, conducted between June and September 2011, with 59 women diagnosed with breast cancer, undergoing chemotherapy or radiotherapy treatment, older than 19, who did not receive prior nutritional counseling. Vegetarian women or those whose treatment had been completed more than two years prior to the study were not included. The patients were treated at a cancer care reference center, in Fortaleza-CE. Clinical and socioeconomic data was collected through direct interview and searching in medical records. The assessment of nutritional knowledge (NK) was performed with the Nutrition KnowledgeScale, developed by the National Health Interview Survey Cancer Epidemiology, validated for Brazil, applied by a trained interviewer. Nutritional status was assessed through body mass index (BMI) and waist circumference. Data was analyzed statistically by SPSS 16.0. Results: Among 59 patients evaluated, 18 (30.5%) women had a limited knowledge of the diet-disease association. The mean BMI was 29 kg/m2 (± 4.4) and 47 (79.7%) women presented excessive weight (overweight or obesity). There was no correlation between nutritional knowledge and BMI (p = 0.64). Nutrition knowledge scores were similar among patients with overweight and normal weight (p = 0.89). Conclusion: Women in this study had a limited knowledge of the interface between diet and disease, were overweight, but there was no correlation between their nutritional knowledge and nutritional status.

Objetivo: Evaluar el conocimiento nutricional de las mujeres com cáncer de mama sobre el aspecto dieta-enfermedad y su relación con el estado nutricional. Métodos: Estudio observacional, trasversal y analítico, realizado entre junio y septiembre de 2011 con 59 mujeres con el diagnóstico de cáncer de mama, en tratamiento de quimioterapia o radioterapia, mayores de 19 años y que no recibieron orientación nutricional previa. No fueron incluidas las mujeres que eran vegetarianas o que tuvieran finalizado el tratamiento hace más de 2 años. Las pacientes eran atendidas en un centro de oncología de referencia en Fortaleza-CE. Los datos clínicos y socioeconómicos fueron recogidos a través de una entrevista directa y análisis de las historias clínicas. La evaluación del conocimiento nutricional (CN) se dio con La aplicación de la Escala de Conocimiento Nutricional desarrollada por el National Health Interview Survey Cancer Epidemiology validada para Brasil, aplicada por un entrevistador entrenado para ello. El estado nutricional fue evaluado a través del índice de masa corporal (IMC) y de la circunferencia de La cintura (CC). Los datos fueron analizados estadísticamente por El software SPSS 16.0. Resultados: De las 59 pacientes evaluadas, 18 (30,5%) presentaron bajo nivel de conocimiento sobre La relación dieta-enfermedad. El IMC medio fue de 29 kg/m2 (±4,4) y 47 (79,7%) tenían exceso de peso (sobrepeso u obesidad). No se verificó la correlación entre el conocimiento nutricional y el IMC (p=0,64). Las puntuaciones del conocimiento nutricional fueron similares en las pacientes con exceso de peso y las eutróficas (p=0,89). Conclusión: Las mujeres estudiadas presentaron bajo conocimiento sobre la interface dieta-enfermedad, se presentaron con exceso de peso, pero no mostraron relación entre el conocimiento nutricional y el estado nutricional.